XXV SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
BELO HORIZONTE - MG
10 A 13
NOVEMBRO/2019
2019 - EXPOMINAS
Grupo: GPC
Tema: Sistemas de Medição Sincrofasorial:
Título: A Experiência da Intesa/eletronorte na Implantação de Unidade de Medição Sincrofasorial (pmu) no Comc-lt7-03 e Integração Com os Concentradores (pdc) do Ons - Dificuldade e Soluções
Resumo: O presente trabalho apresenta um caso de sucesso de implantação da unidade de medição
sincrofasorial no terminal da linha de transmissão, circuito 3 entre a subestação Colinas (SECO) e a
subestação Miracema (SEMC) no estado do Tocantins (COMC-LT7-03). A referida linha de
transmissão é de propriedade da empresa INTESA, que trabalhou em conjunto com a ELETROBRAS
ELETRONORTE nesse processo de implantação, desde a concepção do projeto até a integração final
com os sistemas concentradores de dados do ONS em Brasília e no Rio de Janeiro. A implantação foi
autorizada à INTESA pela ReA 5861/2016 da ANEEL. A solução para levar a informação sincrofasorial
ao ONS baseou-se na implantação de uma unidade de medição sincrofasorial (PMU) marca
GE/Reason integrada a um concentrador local (PDC), com software SAGE (upd27) do CEPEL. Esse
sistema local se integrou por meio de rede IP, denominada Rede de Sistema de Supervisão da
Eletronorte (RSS). Essa rede IP está integrada COSR/NCO e COSR/SE, designados pelo ONS,
conforme previsto no submódulo 11.8 dos Procedimentos de Rede. O sistema de medição
sincrofasorial do ONS, Phasorpoint do fabricante GE/Alstom alcança a rede local da SECO por meio
de interface dedicada e exclusivamente endereçada para o sistema de medição sincrofasorial do ONS
(SMSF). A comunicação em protocolo C37.118 provida pelo RPV311 é encaminhada aos
concentradores do ONS por meio de repasse das mensagens do concentrador SAGE instalado na
SECO. A aquisição das informações do RPV311 pelo SAGE utilizou o transporte UDP/IP, enquanto a
comunicação de repasse ao ONS foi realizada com transporte TCP/IP. O controle de acesso é uma
das limitações encontradas nessa integração. Esse controle teve de ser implementado em nível
de rede, uma vez que, nem o sistema RPV311 da GE/Reason e nem o SAGE do CEPEL o implementam.
Uma dificuldade já resolvida foi o atendimento ao padrão de identificadores definidos no manual de
procedimento operacional RO-SC.BR.05. O CEPEL teve de desenvolver e disponibilizar uma melhoria
(patch) em seu conversor de protocolo para que pudesse atendido o padrão ONS, sem que a
empresa abrisse mão da sua identificação local.