XXV SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
BELO HORIZONTE - MG
10 A 13
NOVEMBRO/2019
2019 - EXPOMINAS
Grupo: GGT
Tema: Aspectos Associados a Máquinas Térmicas, Compreendendo Caldeiras, Motores, Turbinas, Geradores e Seus Sistemas de Proteção, Auxiliares e Regulação de Tensão e de Velocidade:
Título: Estudo de Caso da Avaliação de Calcário para Abatimento de Enxofre Em Caldeira de Leito Fluidizado Borbulhante - UTE Figueira Modernizada.
Autores: Thiago Luis Zanin(1)
Instituições: COPEL GET(1)
Resumo: Na nova caldeira da UTE Figueira, com leito fluidizado borbulhante, o controle das emissões
de enxofre será através da injeção da calcário na fornalha. Esta definição ocorreu na elaboração
do edital que resultou na contratação original da obra de Modernização em 2014, prevendo o uso de um
calcário com 86% de carbonato de cálcio. Este insumo representa o maior custo operacional direto
da planta e ao longo de 2015, buscou-se os possíveis fornecedores, descobriu-se que o material que
atenderia as especificações teria de ser fornecido por produtores localizados em Minas Gerais,
tornando o frete do material para a UTE Figueira maior que o custo do calcário em si, resultando em
uma expectativa de gasto na ordem de 10 milhões por ano. Com este cenário, a engenharia de
manutenção, responsável pelo empreendimento estudou a possibilidade de alterar as definições do
calcário, de forma a viabilizar o uso de calcários existentes no Paraná, com isso reduzindo o custo do
mesmo na ordem de 30%. Numa primeira etapa, além dos estudos dos profissionais da Copel-GeT,
contratou-se uma consultoria renomada internacionalmente para avaliar a proposta da Copel,
subsidiada por ensaios de laboratório dos materiais em questão. Estes estudos apontaram a
viabilidade de uso de calcários com 80% de carbonato de cálcio. Entretanto, para confirmar os
estudos teóricos, realizou-se testes em escala de bancada dos calcários, tanto de Minas Gerais
quanto do Paraná, em um sistema de queima do carvão com calcário com características próximas
da caldeira real. Os testes validaram todos os calcários e apontaram uma possibilidade de um
consumo menor que o esperado. Esta iniciativa resultou na economia estimada de 3 milhões
por ano para a Copel-GeT, quando da operação da planta.